Representações Sociais e a Formação do Professor: Um Relato de Experiência do Curso Pós-médio

Veronica Cristina Pinto de Amorim ¹

Alequexandre Galvez de Andrade [1]

RESUMO: Este artigo trata-se de um relato de experiência do curso de formação de professores pós-médio (curso normal), situado no Rio de Janeiro, com 240 alunos na faixa etária entre 18 e 78 anos. Esse público-alvo é constituído por muitas experiências de vida, conflitos, sonhos e responsabilidades. As representações sociais são algo forte na vida deles. Neste estudo foi discutido os paradigmas nas propostas para a formação do professor docente, visto que este sofre grande influência das representações sociais no seu âmbito escolar e suas práticas demonstram no cotidiano que são marcadas pelas consecutivas mudanças aplicadas e direcionadas pelos sistemas de ensino. Partindo deste pressuposto o professor que é comprometido, crítico e reflexivo busca aperfeiçoar sua prática de ensino e currículo por meio da formação continuada. Ciente que deve ser um processo constante, mantendo se atualizado e bem-informado, não somente nos fatos ocorridos na sociedade, mas quanto as práticas pedagógicas e ao conhecimento científico. Visando atender uma sociedade diversificada, complexa e dinâmica que constroem no decorrer de suas vidas a partir da vivência em sociedade, identidades em diferentes grupos sociais que se reúnem e se organizam a fim de se expressar pelos seus ideais e representações onde todas essas práticas envolvem relações de poder. O Curso pós-médio tem como desafio amparar os diversos estudantes considerando a heterogeneidade de formação e idade, de tal forma que garanta a equidade de aprendizagem.

Palavras-chave: Representações sociais; Formação de Professor; Paradigmas; Alunos.

RESUMEN: Este artículo tuvo como objetivo analizar un relato de experiencia del curso de formación docente postsecundaria (curso normal), ubicado en el barrio Campo Grande, al oeste del estado de Río de Janeiro. Donde atiende a una audiencia de 240 estudiantes, con edades comprendidas entre los 18 y los 78 años. Este público objetivo proviene de muchas historias, experiencias de vida, conflictos, sueños, responsabilidades y representaciones sociales que son algo fuerte en sus vidas. Se intentó abordar los paradigmas en las propuestas para la formación de los docentes docentes, ya que están muy influenciados por las representaciones sociales en su entorno escolar y sus prácticas demuestran en su vida cotidiana que están demarcadas por cambios consecutivos aplicados y dirigidos por la educación. sistemas. Con base en este supuesto, el docente docente comprometido, crítico y reflexivo, se siente incómodo con su práctica docente y busca mejorar su currículo con la educación continua, consciente de que debe ser un proceso constante, manteniéndose actualizado y bien informado, no solo en los hechos que suceden a diario en la sociedad, sino en términos de prácticas pedagógicas y conocimientos científicos. Con el objetivo de servir a una sociedad diversa, compleja y dinámica que construye a lo largo de su vida desde la convivencia en sociedad, identidades en diferentes grupos sociales que se encuentran y se organizan para expresarse a través de sus ideales y representaciones donde todas estas prácticas involucran relaciones de poder. El curso postsecundario tiene el desafío de apoyar a los diferentes estudiantes considerando la heterogeneidad de la educación y la edad, de tal manera que se asegure un aprendizaje igualitario entre los estudiantes.

Palabras-clave: Representaciones sociales, Formación del profesorado, Paradigmas, Estudiantes.

[1] Instituto Federal de São Paulo

1. INTRODUÇÃO

A formação do professor vem sendo realizada através de reflexões, pois a sociedade contemporânea ao longo dos anos é instável e volátil em vários aspectos como social, econômico e cultural. Tem sofrido inúmeras mudanças e todas essas mudanças permeiam pela escola e o professor.

A sociedade globalizada tem novos cenários na política, na economia, no âmbito familiar. Neste contexto buscou-se analisar o curso de formação de professores (curso normal), subsequente ao ensino médio. Situado no bairro de Campo Grande, zona oeste do estado do Rio de Janeiro. Onde enfatiza que o papel do professor vem atribuído de várias responsabilidades que o acercam no cotidiano escolar e na sua prática pedagógica, que requer tomar como objeto de reflexão de uma realidade complexa, com múltiplas dimensões e processos constituídos que se misturam onde grupos distintos buscam hegemonia e diferentes ideias e práticas estão em confronto, a fim de benefícios coletivos.

Essas questões provocam um desafio na formação do professor, pois ele se vê inserido numa sociedade dinâmica e distinta, tendo a responsabilidade de difundir uma educação para todos com um ensino de qualidade.

Até os dias de hoje tem muitas instituições de ensino que ainda adotam o método tradicional capitalista e trabalham somente com o conhecimento científico, preparando o indivíduo para o mercado de trabalho, trabalho este que é executado de forma repetitiva e mecânica, onde o trabalhador não pode contribuir com ideias e sugestões para a melhoria do trabalho e muitas das vezes  não se sente seguro para opinar pelo fato de ter sido treinado para o exercício de saber fazer e não o exercício de saber ser (ALVES; GONÇALVES, 2019).

A escola por consequência da alienação atribuída de forma arbitrária nos métodos de ensino tem a responsabilidade de reverter e mitigar tais prejuízos adquiridos e enraizados no passado. As pessoas se comunicam, se expressam e pensam de acordo os paradigmas culturalmente adotados.

Os professores e todos os profissionais de educação precisam ser críticos, comprometidos, reflexíveis e engajados para enxergar e respeitar as experiencias de vida, as condições sociais e econômicas historicamente definidas, as práticas sociais e relacionadas a comunicação e o conjunto de crenças, valores, ideias, ideologias que circulam a sociedade.

Surge a necessidade de o professor enxergar o aluno como um todo fazendo uso da escuta, da tolerância, da empatia para lidar com as diferentes histórias de vida encontradas em sala de aula e que constituem o maior bem, quando formados para a construção de um mundo melhor.

Tendo como objeto a relação da educação com a aprendizagem significativa faz-se necessário apresentar o contexto da realidade imposta aos alunos brasileiros. Realidade esta que conduz desde cedo o aluno a enfrentar um cotidiano de condições de vida e trabalho.

2 – RESULTADOS E DISCUSSÕES

      Neste capítulo será tratado dos Paradigmas da Educação e da formação continuada, fazendo a reflexão com o curso pós-médio de formação de professores.

2.1 Paradigmas da Educação

As reformas educacionais no período de 1960/1970, se deram através do regime militar, regime este que provocou muitas mudanças que se refletiram sobre a sociedade, impondo novos padrões de comportamento e de relações sociais, a educação se inseriu nessa mudança como uma estratégia adotada pelo governo afim de fortalecer e preservar a manutenção do sistema capitalista.

O Brasil adotou um novo processo de ensino, totalmente voltado a uma pedagogia tecnicista os organismos oficiais orientaram como as escolas deveriam trabalhar, esse ensino treinava o aluno para determinada função no mercado de trabalho.

O currículo foi modificado dando ênfase para as disciplinas ligadas a engenharia e química todas voltadas ao setor industrial e as disciplinas das áreas humanas sofreram repressão, consideradas não importante para os indivíduos.

Com a modificação do currículo houve a dicotomia da sociedade pois as disciplinas eram diferenciadas entre as classes sociais dos indivíduos. Classe menos favorecidas disciplinas voltadas para o mercado de trabalho, classes dominantes disciplinas para o trabalho intelectual.(ALVES; GONÇALVES, 2019)

A prática pedagógica daquela época convertia professores e alunos em produtores e coletores do conhecimento científico tecnológico sem qualquer preocupação com o contexto social dos agentes participativos.

Era uma pedagogia que não permitia diálogo, reflexão e questionamentos, o aluno tinha que assimilar todo o conteúdo dado pelo professor de forma passiva, baseava se no aprender fazendo, onde o homem era considerado um produto do meio e o professor era o técnico responsável do ensino.

A partir do momento em que prevalece o sistema educativo a função de seleção para o mercado de trabalho, são produzidas uma série de distorções nas funções de transmissão do conhecimento. O valor dos conhecimentos passa para segundo plano, enquanto em si mesmo o primeiro plano aparece o seu valor simbólico, seu valor de troca no mercado. (IMBERNÓN, 2000, pág.198).

Essa prática escolar teve como função principal adequar o sistema educacional com a economia e a política do regime militar.

O interesse dessa pedagogia era de formar cidadãos imediatamente para o mercado de trabalho e com a necessidade de mão de obra foi criado o Mobral era uma educação meramente técnica onde o aluno aprendia somente ler e escrever, futuramente considerado um analfabeto funcional.

Esse imediatismo fez com que o processo de ensino aprendizagem ficasse em segundo plano provocando a escassez dos fundamentos teóricos, causando prejuízos no saber ser, no construir e questionar do cidadão. Pois o indivíduo não tinha adquirido com essa pedagogia conhecimentos necessários para ser tornar um cidadão crítico e autorreflexivo, apenas um mero reprodutor do seu saber fazer.

No final do século XIX surge a tendencia da Escola Nova que é implantada no Brasil no século XX. Onde reúne inúmeros profissionais de ensino, simpatizantes justamente por propor novos caminhos para a educação no Brasil (SOUZA, 2013).

Esses novos caminhos ditavam uma proposta pedagógica completamente aversa a que estava naquele momento. Enfatizava a valorização do indivíduo como um ser integral, devendo respeitar o aspecto racional, emocional, sensoriais e físicos. Obedecendo o tempo de aprendizagem de cada criança, sabendo que cada indivíduo aprende no seu tempo e na sua forma (PORTAL DA EDUCAÇÃO, 2021)

A escola tinha uma nova versão de formar alunos com atitudes; os conteúdos eram baseados na vivência do próprio aluno; os métodos educacionais deveriam ser facilitadores da aprendizagem; a relação do professor e do aluno deveria ser centralizada e é essa relação que garantiria um relacionamento de respeito e a aprendizagem deveria ter percepções da realidade onde o aluno criasse habilidades para aprender e modificá-las (SOUZA, 2013).

Com o intuito de amenizar os impactos causados pela falta de reflexão e empatia da pedagogia arbitrária regente, essa nova abordagem a escola é vista como um ambiente formador de seres pensantes incentivando a participação do aluno e o professor sendo o mediador da atividade.

O professor busca dialogar, incentivar, articular e ampliar todo o conhecimento que o aluno já tem, explorando e contextualizando o conteúdo a ser ministrado por ele. O aluno torna se agente ativo do planejamento do professor, sendo estimulado a participar das atividades sejam elas individuais ou coletivas, tornando-se reflexivo, problematizador, questionador e construtor da sua aprendizagem. Pois quanto mais o aluno participa, questiona e analisa, mais ele cria habilidades para desenvolver e articular o seu conhecimento (GADOTTI, 2010).

No processo de aprender a aprender o aluno é o agente ativo na prática de ensino é ele quem dita como será a sua evolução na aprendizagem.

Já o professor é o mediador nesse processo, ele estimula o aluno com aulas práticas, dinâmicas, problematizadoras e autorreflexiva. Através de jogos, visitas a bibliotecas, atividades em grupos, rodas de conversas, recursos multimídia entre outros. Convidando o aluno a participar solucionando todas as questões elaborando hipóteses, criando técnicas e suposições com a sua supervisão, construindo uma aula dialógica sem fugir das realidades dos alunos.

Ao analisar os paradigmas conservadores e inovadores percebemos a necessidade de ampliar o conhecimento da formação docente para melhor intervenção pedagógica na aprendizagem dos alunos.

Visto que muitos dos docentes atuantes em sala de aula tiveram uma educação arbitrária e sem perspectivas de reflexão e diálogo.

2.2 O profissional de ensino, o indivíduo e a formação continuada.

A formação continuada é a porta para a emancipação do profissional docente comprometido com a sua prática pedagógica, ele se avalia fazendo sua autorreflexão na atuação como professor. Busca potencializar uma aprendizagem significativa desenvolvendo conhecimentos para o exercício da docência, transformando os conhecimentos obtidos em ações inovadoras (ALVARADO-PRADA; CAMPOS FREITAS; FREITAS, 2017).

Visando essas ações que o curso de formações de professores pós-médio subsequente ao ensino médio (curso normal), organizou uma proposta curricular, na qual as tradicionais disciplinas de pesquisa foram substituídas pela disciplina de pesquisa voltada totalmente para a prática em educação, buscou empregar um currículo completamente dinâmico onde o aluno se faz pensar, refletir, problematizar, se colocando no lugar do outro para elaborar a sua forma de ensinar. A luz de Morin (2013, pág.21),” A atitude de contextualizar e globalizar é uma qualidade fundamental do espírito humano que o ensino parcelado atrofia e que, ao contrário disso, deve ser sempre desenvolvida”.

A nova estrutura curricular tem o intuito de possibilitar oportunidades para que os futuros professores possam refletir criticamente sobre diferentes situações educacionais, buscando superar o senso comum a partir da articulação entre teoria e prática, pois as mudanças de paradigmas acontecem quando as regras são mudadas exigindo uma abertura para novas ideias e conhecimentos, uma disposição para novos modos de fazer pensar e de aceitar pessoas diferentes.

A reforma do ensino e do pensamento constituem um empreendimento histórico:  não será, evidentemente, a partir desse primeiro evento que ela se efetivará. Trata-se de um trabalho que deve ser empreendido pelo universo docente, o que comporta evidentemente a formação de professores e a autoeducação dos educadores. (MORIN, 2013, pág.37).

O curso tem a duração de 12 meses corridos e sua grade curricular é composta por vinte quatro módulos todos explorando a metodologia de ensino. Cada mês é trabalhado dois módulos, todos esses módulos são finalizados com apresentação do trabalho que é chamado de seminário e prova escrita individual. A apresentação é algo que deixam os alunos com muitas preocupações e inseguranças, pois alguns têm dificuldades de se expressar em públicos, outros têm vergonha e não conseguem administrar o sistema nervoso, dando branco na hora de se pronunciar.

As apresentações são realizadas por grupos entre 5 a 6 componentes de acordo com o quantitativo de cada turma. Os grupos são formados através de sorteios, isso acontece para que todos os alunos da turma possam ter contatos e conhecer os colegas de turma.

Como o curso é modular todos os meses podem ser matriculados novos alunos e todos os meses podem sair alunos que já concluíram todos os módulos. A turma sempre tem um diferencial a cada mês.

Essa diversidade na turma acontece também com os professores, pois a metodologia exige que a cada módulo mude de professor, o professor que trabalha na instituição não tem uma turma fixa, tem todas as turmas.

A troca de professores se faz necessário pelo fato de o aluno do curso de professores ter acesso a várias metodologias diferentes, podendo ter um olhar crítico e ser identificar com algumas delas, para que futuramente possa adaptar lá no seu fazer em sala de aula com seus alunos.

Essa metodologia orienta o aluno a superar seus conflitos internos e externos a fim de ser tornar um ser mais seguro nas suas ações e decisões futuras da vida, deixando de lado paradigmas educacionais enraizados desde o início de sua aprendizagem.

… os atores do sistema educativo, em certas sociedades desenvolvidas, podem parecer um pouco surrealista falar de reformas e, mais ainda, de profissionalização do ofício, de prática reflexiva, de novas competências. No entanto, se não atacarmos de frente esses problemas, iremos encontrar-nos, década após década, na mesma impotência. ( PERRENOUD, 2000, Pág.167)

O interessante é que mesmo com um público com idades tão diversificadas, podemos observar nas aulas que todos são iguais em busca de um só objetivo, se tornar um professor melhor, com métodos de ensino que consigam chegar a todos os seus futuros alunos de forma eficiente e prazerosa.

O grau de instrução dos alunos também é algo que chama a atenção nesse curso, pois tem alunos que acabaram de concluir o ensino médio, tem alunos que já concluíram a uns vinte anos, tem alunos que finalizaram os estudos na EJA (Educação de Jovens e Adultos), outros já dispõem de ensino superior em diversas áreas distintas, outros nas áreas da educação e resolvem fazer o curso para ter o domínio das atividades práticas, já que o ensino superior visa muito o conhecimento científico.

Com tantas diferenças dentro da sala de aula os alunos têm a possibilidade de aprender mutuamente. A troca de experiências e de ideias é notória nesse ambiente escolar e acontece constantemente. Podemos perceber que a aprendizagem é individual, mesmo que aconteça num ambiente coletivo e que cada aluno no seu tempo.

O curso de formação de professores buscar formar profissionais de ensino com apropriação de certos saberes e fazeres através de conhecimentos e procedimentos técnicos específicos que definem determinados setores de atuação, através de conhecimentos práticos e regulamentações que lhe são próprios e fazem reconhecer a sua identidade como indivíduo e profissional de ensino, pois a formação continuada é um conjunto de concepções, teorias, valores, atitudes e comportamentos que elucida o ser do professor, concebendo habilidades e saberes para se inserir no campo educacional como agente transformador.

A consciência coletiva deve educar os membros da sociedade para uma vida social mais complexa, fundamentada numa solidariedade que se desenvolva com base nas diferentes funções desempenhadas pelos indivíduos, e não com base em sua igualdade. Cada personalidade individual deve desenvolver habilidades específicas que a tornem capacitada para desempenhar uma função que contribua para o conjunto social, integrando, dessa forma, o indivíduo à sociedade. (PILETTI, PRAXEDES, 2010, pág.31)

A preocupação com o processo de ensinar ganha um novo papel, pois o aluno não aprende só para fazer provas, mas para gerar aprendizagens que servirão ao longo da vida, mostrando a importância de o saber aprender com significado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Atualmente o professor vive com a crise de identidade na sua formação que remete ao questionamento e preocupação da sua prática pedagógica no sentido de atender aos anseios da sociedade e proporcionar seu lugar de fala de tal forma que consiga o reconhecimento social e desenvolva atitudes de pesquisa e proativas na sua formação.

No entanto, as sociedades contemporâneas dadas as transformações econômicas e tecnológicas que as formam, ampliam substancialmente os espaços de produção e disseminação do conhecimento. Hoje os meios de comunicação de massa, são aqueles que possibilitam o entendimento da informação do que pode ocorrer ou não, auxiliando diferentes organizações e movimentos sociais, como atividade principal ou secundária. Promovendo desafios a educação que muitas vezes tem que descontruir narrativas por meio da ampla argumentação e reflexão.

Com o momento de transição que a sociedade contemporânea vem passando nas diversas áreas do conhecimento humano, a postura do professor requer mudanças, exigindo um repensar crítico na educação do Brasil.

A formação profissional dos docentes tem sido algo de questionamentos, considerando que o currículo é o elemento de organização da formação do indivíduo, que se resulta de processo histórico.

Para que isso seja possível a melhoria na qualidade da aprendizagem do aluno, é preciso proporcionar uma prática pedagógica que atenda as demandas da atualidade, fundamentados nos paradigmas inovadores.

Para transformar nosso ambiente, nossas mentes, nossa educação e conseguimos melhorar o atual contexto da sociedade, percebemos a importância da missão do professor de descobrir caminhos acessíveis a sua comunidade educativa, sua realidade e seu nível de ensino são necessários para melhorar o ambiente educacional no qual se encontra.

A igualdade ainda é um caminho longo a ser perseguido pela sociedade, no curso de formação de professores objeto deste estudo, apontou a heterogeneidade no que se refere a formação e a idade, o que propõe um desafio adicional para a igualdade de oportunidades durante o curso. Uma das medidas para solução deste problema poderia ser direcionada para o reforço aos alunos que necessitam, isto atuaria no equilíbrio das competências e habilidades a serem compreendidas durante o curso. Para estudos futuros indica-se a aplicação e avaliação dos impactos que salas de reforço exercem na aprendizagem do estudante.

REFERÊNCIAS

ALVARADO-PRADA, L. E.; CAMPOS FREITAS, T.; FREITAS, C. A. Formação continuada de professores: alguns conceitos, interesses, necessidades e propostas. Revista Diálogo Educacional, v. 10, n. 30, 2017.

ALVES, E. M.; GONÇALVES, R. M. DE P. Educação como mercadoria. Revista Internacional de Educação Superior, v. 5, 8 jan. 2019.

GADOTTI, M. Qualidade na educação: uma nova abordagem. Centro de Referência Paulo Freire, p. 1–25, 2010.

IMBERNÓN; Francisco. A educação do século XXI: os desafios do futuro imediato. 2ª edição. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas Sul,2000.

MORIN; Edgar. Educação e complexidade: os setes saberes e outros ensaios. 6ª edição. São Paulo: Ed. Cortez, 2013.

PERRENOUD; Fhilippe. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas Sul.2000.

PILETTI, Nelson; PRAXEDES, Walter. Sociologia da educação: Do positivismo aos estudos culturais. 1ª. edição. São Paulo: Ed. Ática, 2010.

PORTAL DA EDUCAÇÃO. A Tendência Escola Nova.

SOUZA, R. F. DE. Objetos de ensino: a renovação pedagógica e material da escola primária no Brasil, no século XX. Educar em Revista, n. 49, 2013.

Veronica Cristina Pinto de Amorim

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